Neste contexto tecnológico destaca-se a necessidade de mudança do significado da ação da escola, como parte fundamental do processo de construção na formação de sujeitos autores e protagonistas sociais. Considerando estes e outros aspectos, vale ressaltar que a mudança da escola vem ao encontro da necessidade de suprir as demandas de um novo aluno e do professor. Porém, vale ressaltar que esta mudança não está ocorrendo com a mesma velocidade com que as novas tecnologias estão transformando a aprendizagem, visto que a escola ainda está ligada a uma pedagogia verticalizada e baseada na transmissão de informações, que não reconhece as novas exigências que a atual configuração social nos coloca. Nesse sentido, os professores são formados para atuar em uma realidade anterior a demanda social contemporânea, poderia dizer que: o que aprendi como aluna nas séries iniciais (conteúdos, práticas, etc.) vivencio constantemente nos momentos de estudo e de formação acadêmica. Sendo assim, evidenciam-se metodologias da educação "engessadas no tempo", o que é preocupante. O modelo tradicional presente nas salas de aula parece não atender às novas exigências da sociedade, às competências dos nativos digitais e à realidade dos professores. Neste contexto faz-se necessário repensar práticas, conceitos e metodologias que venham, de fato, fazer diferença no processo ensino-aprendizagem. Nesse sentido, posso citar como exemplo o próprio curso de Pedagogia, se temos consciência que as futuras salas de aula serão altamente tecnológicas, que tipo de formação temos para lidar com as mesmas?
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